No que era para ser um grande início de campanha, Gabriel Tenório, o alagoano candidato da oposição, teve um primeiro dia de campanha que, digamos, passou longe de empolgar. Prometendo um “mega arrastão”, Gabriel Tenório acabou testemunhando de perto o verdadeiro tamanho da sua popularidade em queda livre – ou melhor, da rejeição que o persegue, a exemplo de seu líder, Rubens Pereira.
O evento, anunciado com pompa pelos seus militantes, parecia ser o grande show de força que a campanha tanto precisava. Mas, ao que tudo indica, a força ficou só no discurso. Os tais “militantes” que lotam as listas de pagamento da Secap e contratos obscuros – alguns até ligados ao caso da Sousandrade – eram, na verdade, os únicos a exibir algum entusiasmo. A população, essa sim, preferiu passar longe do fiasco.
Desde o fracasso estrondoso da sua convenção, Gabriel Tenório vem enfrentando uma dura realidade: sua popularidade, que já não era grande coisa, só faz despencar. O “arrastão” da sexta-feira foi mais um sintoma desse declínio. O evento tinha mais cara de velório do que de campanha. E não era para menos.
E olhe que isso é só o primeiro dia. Com o cenário já dando sinais de alerta, Gabriel Tenório vai precisar mais do que slogans de campanha para animar o público. Se continuar nesse ritmo, a jornada até as urnas vai acabar sendo mais desgastante do que ele esperava – e com menos apoio do que ele contou desde o início.
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